segunda-feira, 6 de junho de 2011

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO BALCÃO?


EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO BALCÃO?

RUAS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO PODEM TRAZER RISCOS PARA O CONSUMIDOR QUE ADQUIRE PRODUTOS NESSES PONTOS DE VENDA.

Por CARLOS FRANCIS
Fonte: Revista Security Brasil
www.cipanet.com.br

Ao circular por centros de comércio especializados em equipamentos eletrônicos das grandes cidades brasileiras, é cada vez mais comum encontrarmos o consumidor final comprando equipamentos de segurança eletrônica da mesma forma como adquirem produtos eletrônicos como celulares, aparelhos de CD, DVD, entre outros.
A este comportamento credita-se o aumento de insegurança presente não apenas em residências, bem como estabelecimentos de pequeno comércio como açougues, farmácias, minimercados, locadoras de vídeo e salão de beleza. Isso tem levado comerciantes, na busca por segurança, comprar equipamentos inadequados. E fazem isso, muitas vezes, sem o devido conhecimento técnico, já que não contam com a orientação de um profissional especializado. Porém diante de uma eventual necessidade de uso, acaba-se descobrindo que, na verdade, o equipamento comprado e instalado não produz o efeito esperado. Dessa forma, o consumidor continua desprotegido.
Segundo Marcos Menezes, diretor de comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), essa cena acontece em 80% dos casos. Ao contrário da Europa e dos Estados Unidos e outros países que adotam legislações que determinam as características eletrônicas, eletromagnéticas e técnicas dos equipamentos, no Brasil, por conta da ausência destas legislações específicas, observa-se que qualquer tipo de equipamento desta natureza acaba sendo comercializado livremente. É comum o País receber contêineres de equipamentos rejeitados em outros países e que aqui são comercializados livremente a preços mais acessíveis, porém com confiabilidade duvidosa.
Diante da oferta deste produtos nas prateleiras de lojas comuns, de equipamentos eletrônicos, os consumidores optam pela aquisição no balcão e abrem mão de procurar por empresas especializadas ou serviços de intermediários, como os integradores.
Ao contrário do que muitos imaginam, no universo da segurança eletrônica não existem produtos genéricos, e sim equipamentos direcionados para ambientes específicos. Mesmo para aplicações residenciais e pequenos comércios existem, sim, características mínimas obrigatórias que devem ser lembradas no momento da aquisição de qualquer tecnologia.
Outro aspecto negativo é que a maioria destes equipamentos vendidos em lojas não especializados não tem marca da empresa fabricante, ao que certamente vai dificultar ao usuário ter um atendimento pós-venda.
Para não cair em tentação de comprar equipamentos eletrônicos de segurança sem antes obter o mínimo de informações a respeito do produto é a contratação de um profissional especializado na elaboração de projetos de segurança. São profissionais que não se envolvem com a implantação, instalação ou fornecimento de equipamentos. Estes profissionais determinam todas as características e toda a funcionalidade do sistema de segurança para aquele determinado ambiente. Assim, de posse de um projeto elaborado por este profissional, fica mais fácil o consumidor visitar duas ou três empresas que possam fornecer propostas com base neste projeto. Normalmente, ele já vem com a especificação técnica de cada um dos itens da solução.
Quando se faz a aquisição de soluções em segurança por uma empresa especializada, sabe-se que tal empresa é provida de vendedores técnicos preparados para orientar o cliente desde o processo de venda até o pós-venda e estes representantes técnicos das empresas de equipamentos de segurança estão plenamente habilitados para montar e instalar o equipamento com total segurança. Normalmente são técnicos que fazem cursos nos próprios fabricantes.
Em vendas de balcão ocorre a comercialização de um produto fora de um local específico e não especializado e por ser um mercado eclético, o conhecimento técnico do vendedor é quase nulo, o que impossibilita adequada orientação ao cliente. Já em uma empresa especializada se torna diferente a partir do momento que representa diretamente o fabricante , atua somente no setor de segurança e passa por constantes atualizações através de curso e treinamentos promovidos pelos fabricantes

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